(Autor: Escritor ADhemyr
Fortunatto).
Praças caminham desassossegadas
pelas ruas.
Chove.
O vão livre do MASP nunca
cerceará a liberdade de expressão, porque ela (a liberdade e o vão) não é em
vão...
Vejo um motoqueiro dirigindo, e
de guarda-chuva.
E um homem que, para se proteger
da chuva, usa sacos de lixo nos pés.
Ruas cruzam semáforos de pessoas
de olhos coloridos, consequência de cirurgia de mudança da cor dos olhos.
Árvores carregadas de pencas de
adolescentes; muitos caindo antes da maturidade...
A prática da criatividade sem
lógica.
E um homem abraçado a uma árvore,
cujos frutos trazem por nome o nome desse homem, --- amor.
Não sei se no dia a dia falta
mais prosa ou mais poesia.
De que vale escrever poesia se
ela será contada como conto um dia?
Então escreverei um conto
prosaico e poético, --- era uma vez um fim.
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(Autoria: Escritor ADhemyr Fortunatto; noite chuvosa de 01.07.2013, São Paulo, Brasil).