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26/01/2013

PRISÃO PSICOLÓGICA


20/01/2013

A MULHER DO DITO (Confissões do Pé-de-Pano de Sertãozinho).

 
 
Publicado no JR - JORNAL NOTICIAS (www.jornalnoticias.com.br),
na edição de janeiro de 2013

 

O Dito, que não sou eu, era um cara tão pra baixo, que de vez em quando, em vez de deitar em cima da cama, ele deitava embaixo.

          E o Dito, que não sou eu, mas é um conhecido meu, e se quiser pode levar que ele é teu.... Ah, o Dito sempre me faz perder o fio da meada, ou seja, perder o assunto... Onde eu estava mesmo?...

          Bem, o Dito era um cara tão sem assunto, que não sei o que escrever sobre ele. Ele era tão bobão que, de vez em quando, olhando-o e ouvindo as besteiras que ele falava, eu ficava pensando em mim, quando criança, e me perguntando se o meu pai, naquela idade, era tão bestalhão quanto o Dito.

 

          Olha as coisas que o Dito falava...

Certa vez, passando uma jovem bonita com um cãozinho mais bonito ainda, e nós numa lanchonete do Bairro São João, aqui em Sertãozinho, eis que ouvimos do Dito a respeito da moça e do cachorro o seguinte...

 

          I – Da jovem bonita:

          “Uma mulher desta deve ser muito ‘cara’... Isso deve ser daquilo que pede de um tudo! Prefiro a minha lá em casa, que não pede nada!”...

          Obs.: Desde esse dia dei para pensar na mulher do Dito... Ele que provocou!

 

          II – Do cachorro:

          “Todo cachorro, se você arrancar o couro dele, fica igual a qualquer outro, seja lá de que raça for”.

          Obs.: Foi aí que eu pensei sobre o Dito, mas não lhe disse em alta voz: De você não é preciso arrancar nada. Já é uma besta completa!.

          Bem, um dia eu conheci a mulher do Dito...

          E deu no que deu. (Ele que provocou... (Rsrs...)).        

                      Escritor ADhemyr Fortunatto - Mtb 60.511/SP.