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01/07/2013

O NOME DESSE HOMEM


















(Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto).

Praças caminham desassossegadas pelas ruas.
Chove.
O vão livre do MASP nunca cerceará a liberdade de expressão, porque ela (a liberdade e o vão) não é em vão...
Vejo um motoqueiro dirigindo, e de guarda-chuva.
E um homem que, para se proteger da chuva, usa sacos de lixo nos pés.
Ruas cruzam semáforos de pessoas de olhos coloridos, consequência de cirurgia de mudança da cor dos olhos.
Árvores carregadas de pencas de adolescentes; muitos caindo antes da maturidade...
A prática da criatividade sem lógica.
E um homem abraçado a uma árvore, cujos frutos trazem por nome o nome desse homem, --- amor.
Não sei se no dia a dia falta mais prosa ou mais poesia.
De que vale escrever poesia se ela será contada como conto um dia?
Então escreverei um conto prosaico e poético, --- era uma vez um fim.
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(Autoria: Escritor ADhemyr Fortunatto; noite chuvosa de 01.07.2013, São Paulo, Brasil).