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23/04/2013

CUIDAR DO IDOSO... (Quem vai fugir; quem vai cuidar?)...

CUIDAR DO IDOSO... (Quem vai cuidar; quem VAI FUGIR??)...
(Por Escritor ADhemyr Fortunatto).

 Dado o crescimento da longevidade e do número de idosos na população brasileira, aumenta a possibilidade de que as famílias, principalmente as mulheres, venham a ser cuidadoras. Há quem diga quem cuida do idoso, dados os fatores psicológicos e a própria pressão do fato em si, pode precisar também de tratam...ento. Outros vão mais além, dizendo que o cuidador de idoso pode morrer antes que o próprio idoso...
Estariam as famílias brasileiras DESUNIDAS para cuidar desse novo cenário, ou seja, a longevidade? Toda família, cada vez mais, terá um ou mais idoso em casa, que precisará de cuidados. Quem vai cuidar! Quem VAI FUGIR da responsabilidade?
Entre quem vai cuidar e quem vai fugir, está o idoso. PENSEM NISSO...
 (Por Escritor ADhemyr Fortunatto).

16/04/2013

ORAÇÃO MATINAL (Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto - 15.04.2013).

ORAÇÃO MATINAL
(Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto)

 Perdoe-me, Deus, por estar longe do ideal...
O ideal que eu mesmo idealizei para mim.
Perdoe-me, Deus, as lágrimas que não vem,
perdoe-me o sorriso sem,
perdoe-me esse solo árido,
do qual o inimigo tenta me fazer refém;
exalto, no entanto, Deus, a minha Fé,
que a tudo suplanta,
... que rega a vida e o amor como a uma planta!
Perdoe-me, Deus, as minhas antigas interpretações errôneas
a Teu respeito...
Perdoe-me Deus, por ser tão imperfeito,
quando o Senhor me dá coisas lindas,
como esse novo dia tão perfeito!!
Perdoe-me, Deus, por falar-Te assim, desse jeito;
não, não foi falta de respeito, --- eu só queria
falar ao Senhor das minhas frustrações
por não ser perfeito...
Mas, obrigado, meu Deus, por me abraçar assim
e dizer que me ama mesmo assim, desse jeito,
tão, mas tão imperfeito...
(Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto, São Paulo-SP, Brazil, 16.04.2013).

14/04/2013

O RELÓGIO E A PORCA

ESSA HISTÓRIA REAL ACONTECEU QUANDO EU MORAVA NO SÍTIO DO MEU AVÔ ZÉ MARIA, PRA LÁ DA USINA SANTA ELIZA, NO MUNICÍPIO DE SERTÃOZINHO - SP...

Eu era ainda menino.
E ela era uma porquinha. Com um ‘r’ só. Porca.

Eu queria um relógio. Que marcasse horas de verdade. (Ou seja, não de brinquedo). Que também servisse para me exibir nas missas, nas festas.

         

 Meu pai disse:

          ---ADhemyr... Quando a porca engordá, nóis vende ela pra móde cê te o relógio.

          Pronto! Tratei de dar de comer à porca para que ela crescesse logo.

          Logo a porca passou de um para dois erres, --- Porrca...

          Não demorou, ela cresceu...

          Até aí eu já aprendera ver horas, como se dizia por lá.

          Mas tinha um senão, ---a porrca tinha que engordar...

          Pronto! Puseram-me pra alimentar a porrca...

          Logo ela foi para três erres, --- porrrca.

          Tanto comia a danada, que decerto nem se deu conta da sua dificuldade de locomoção.

          ---Esse minino vai matá essa porca de tanto comê!

          Mal ouvi isso, me apavorei. Minha porrrca morrendo, adeus relógio!

          Quase parei de alimentar a porrrca.

          Mas fui aconselhado a não me importar com abelhudos.

          A porrrca, crescida e gorda, ficou grande, uma porrrrrrcona!...

          Enfim, a porrrca foi vendida e o meu relógio comprado.

          Não me lembro o nome dela, da porrrca, --- nem se teve nome.

          Mas o nome disso, dessa estória singela, é simplicidade.

          Não era fácil termos as coisas àqueles tempos. Mas quando as tínhamos, valorizávamos muito. Justamente pelo fato de ter sido difícil de conseguir.

                                        Escritor ADhemyr Fortunatto