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27/10/2013

COISAS QUE O BRASIL ESQUECE

EM TERMOS DE RECONHECIMENTO E GRANA, NÃO VALE A PENA SER COMPOSITOR
         (COISAS QUE O BRASIL ESQUECE - Por Escritor ADhemyr Fortunatto).

NÃO SEI ATÉ QUE PONTO VALE A PENA SER COMPOSITOR...
APENAS COMPOSITOR, --- COMO DIZEM "CERTOS" INTÉRPRETES...
NINGUÉM MENCIONA O AUTOR DE UMA MÚSICA; AS RÁDIOS, QUE PODERIAM FAZÊ-LO, TALVEZ TENHAM LOCUTORES QUE MAL SABEM QUEM COMPÔS ESTA OU AQUELA CANÇÃO... 
PENSAR QUE SE NÃO HOUVESSE O COMPOSITOR, NÃO HAVERIA CLÁSSICOS, COMO "O MENINO DA PORTEIRA" (VIDE ESTÁTUA ACIMA,  EM OURO FINO - MG).
O AUTOR DE MENINO DA PORTEIRA, CUJO FILME É TÃO DIVULGADO, DANDO DESTAQUE A ESTE OU AQUELE ATOR, A ESTES OU ÀQUELES CANTORES, É DE AUTORIA DE TEDDY VIEIRA. (Vide Biografia abaixo).

Teddy Vieira Azevedo (Itapetininga/SP, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga/SP, 16 de dezembro de 1965). É considerado um dos compositores mais famosos do Brasil, tendo deixado mais de 200 composições gravadas. Sem dúvidas a sua principal obra foi "O  Menino da Porteira", sendo um sucesso sertanejo regravado inúmeras vezes.
Cursou o ensino primário em Itapetininga e em seguida transferiu-se para São Paulo, onde concluiu o secundário no Colégio João Kophe e Oswaldo Cruz. Fez a primeira composição aos 18 anos, foi funcionário público, e aos 22 começou a trabalhar na Colúmbia, da qual foi diretor artístico.
Em 1950, teve a sua primeira composição gravada pela dupla Tonico e Tinoco, a moda de viola “Violeiro casado”, em parceria com Tonico. Em 1952, Zé Carreiro e Carreirinho gravaram a moda de viola “Irmão do Ferreirinha”, parceria de Teddy com Carreirinho. No mesmo ano, Palmeira e Luisinho gravaram a moda de viola “Caçada do pardo”, de Teddy Vieira e Luisinho.
Em 1953, Vieira e Vieirinha lançaram a moda de viola “Roubei uma casada”, primeiro sucesso de uma das mais afamadas duplas de compositores sertanejos, Teddy Vieira e Lourival dos Santos. Em 1954, Palmeira e Biá gravaram a toada “Couro de boi”, parceria de Palmeira e Teddy Vieira que se tornaria grande sucesso.
(COISAS QUE O BRASIL ESQUECE - Por Escritor ADhemyr Fortunatto).

07/10/2013

O PESCADOR DE CHIFRES (Humor)

            O Bodão procurava ver tudo pelo lado da isenção. Mesmo porque ele era o Bodão, --- 106 quilos, vozeirão, grandão. Era óbvio que em alguém isento de pequenez tudo fosse “ão”. Isento. Isenção...
            Ele era “anti-traição”. Não era de proclamar o culpado, ele ou ela; ou “ele e ele” ... (Isto posto, ressaltemos que não se trai só com o sexo oposto...). Para confirmar, está aí a novela das “oito” ... Oito que não é nove, pouco importa. E ao Bodão, bem menos.
            O Bodão enfurecia os traídos ao soltar o seu bordão:
            ---Traição...? Poxa; se houve, é porque houve um trouxa!
            Embora sem cura, o Bodão defendia que chifre podia ser prevenido, evitado etc.
            ---Evitado até que você leve um! --- Dizia-lhe o Presidente do Clube dos Cornos de Diadema.
            ---Muito amendoim e carinho! --- Rebatia o Bodão, rindo, fundamentando-se em sua tese preventiva.
            Praticante assíduo dessa tese, ele vivia tranquilo, pelo menos no que diz respeito à galhadas. Era atencioso, carinhoso. Só não gostava de gatos, mas os aturava. A Senhora Bodão tinha dez.
            Sua aversão aos bichanos era tanta que um dia ele tentou registrar como sua a enfurecida música “Atirei o Pau no Gato” ...
            Porém, quando os gatos adoeciam, ele mesmo os levava ao Veterinário, e sempre no mesmo, a pedido da esposa.
            Mas o que ele gostava muito era de pescar. Certo dia marcou com os amigos de irem à pescaria... Mas amanhecera chovendo. O Bodão, desconsolado, saiu mesmo assim, e ficou esperando os amigos no local combinado. Não apareceram, óbvio. Aí ele voltou para casa, decidido a tornar a dormir.
            Porém, mal se deitou, a esposa que dormia de cara rente à parede, exclamou:
            ---Que bom que você veio, Ralf! Imagine, Dr. Ralf, que meu marido, mesmo com essa chuva, ainda foi pescar!
            Ralf, o doutor, era o Veterinário.

            Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto

            E-mail: adhemyr_fortunato@yahoo.com.br

05/10/2013

A TÚNICA



         (Publicado na Coluna do ADhemyr, do JR NOTÍCIAS, edição de outubro de 2013)

Hoje eu parei e fiquei pensando que por vezes não olhamos o presente e deixamos de aproveitar os bons momentos... Essa mania que o ser humano tem de achar que dias melhores virão... (Não seriam esses os melhores dias da nossa vida?...). Ah, dias melhores virão... Quem garante...? Quem garante que DIAS PIORES não virão?
O melhor é o agora, porque este momento é palpável; agradável ou não, é isso. Eu não sei se dias piores ou melhores virão... Tudo é névoa, tudo é bruma. Palpável mesmo é a solidão... O amor deveria se impor, ocupar todos os espaços vagos... Mas ele está de olhos vendados... O amor, ei-lo então, --- chorando na solidão, andando sobre pedregulho, vencido pelo orgulho...
Queremos impor a Deus até o momento favorável para sermos felizes... Caminhamos como se fôssemos imortais, exigindo aplausos, mais, mais e mais... Queremos amor, mas fugimos do exercício de amar... Agradecer a Deus...? Nem pensar. E assim caminhamos sem nos darmos conta de que o melhor momento da vida pode ser este, quando esta mensagem é lida...
Ah... Como uma criança, choram em meus braços os sonhos que já não são meus. Tornei-me humilde e chorei diante de Deus. E a ele entreguei aqueles sonhos que eram meus. Nada me pertence... Nem esse abatimento que quase me vence. É tarde.
Alguém, nalgum lugar, de febre arde. Um homem de túnica chega e diante do febril fica de pé. E retira de dentro da túnica um termômetro chamado Fé... A febre cede, o ex-febril tem sede... E procura quem o curou...
Ele esteve com Jesus e ainda não acreditou! ...      E assim NÓS, os humanos, estamos, --- na hora da febre, cremos; passada a febre, DUVIDAMOS...

      Vivemos alimentando monstros que nós mesmos criamos.

          Autor: Escritor ADhemyr Fortunatto


            E-mail: adhemyr_fortunato@yahoo.com.br

01/10/2013

FELIZ DIA DO IDOSO, DORIAN GRAY !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Dorian Gray, belo rapaz, protagonista, do livro O RETRATO DE DORIAN GRAY, DE OSCAR WILDE, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade.


(Por Escritor ADhemyr Fortunatto).

 adhemyr_fortunato@yahoo.com.br