QUE NINGUÉM NUNCA ME AME
Como rio sem rumo,
Que tem que corresponder
Ao destino que lhe é dado,
É certo que fico incomodado
Se dizem que sou amado.
A menos que seja um amor
Que não exija correspondência.
Não posso pedir um tempo para amá-la,
Nem posso lhe pedir paciência.
Deixe-me viver sem amor
Em minha incauta ‘inocência’.
Inocência no que diz respeito
A despertar este sentimento em alguém...
Como aceitar este tipo de amor,
Se assim nunca amei ninguém?
E agora você diz que me ama e vem...
Querer tomar posse de mim...
Justo eu que nunca quis possuir ninguém!
Autor: ADhemyr Fortunatto