SUJEITO À TOA - ADHEMYR FORTUNATTO
23 DE AGOSTO DE 2016
Título: Reflexões de um sujeito à toa
Autor: Adhemyr Fortunatto
Editora: Usina de Letras
Ano: 2013
Páginas: 139
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Sinopse: Um dia, após ler um livro, ansiei pela busca da liberdade completa. E tratei de a andar à toa. E sozinho.Conclui, afinal, que somente uma dose diária de caminhada, de bom humor e ironia (E de leitura)nos faz aturar os homens. Por isso sou uma pessoa que gosta de andar à toa. E quando me canso, sento em qualquer lugar que encontro, sem qualquer cerimonial. E leio, leio... Mas também observo. E como observo...
"Reflexões de um sujeito à toa" é um livro de crônicas. Quando li o título e a sinopse, imaginei se tratar de reflexões pessoais, onde o leitor não pudesse tirar muita coisa, a não ser comparar as experiências do autor com suas próprias. Fui completamente surpreendida ao pegar um livro que traz muito mais que isso.
Adhemyr escreve de uma forma muito leve e objetiva. Com muito humor e sarcasmo, ele incita o próprio leitor a refletir. E isso é realmente muito inteligente, pois escrever para causar reflexão e não conceitos é algo que considero muito difícil.
Claro que essas reflexões por parte do leitor são muito pessoais, não posso simplesmente dizer o que você vai sentir ao ler cada crônica do livro. Algumas foram-me completamente especiais e me fizeram ter total conexão, outras nem tanto.
"Mas só dê chocolate a quem você estime (ou ame) muito. E varie – mulher detesta rotina – embora devo assegurar que dentre todas as rotinas, se fosse para escolher uma, elas escolheriam a inalterabilidade de um chocolate diário, mesmo que fosse sempre o mesmo!” – página 13
Devo destacar que, em sua maioria, as crônicas arrancam risos. Adhemyr é espontâneo, assim sendo, rir do que escreve é apenas uma reação natural. Por vezes, ele nos conta fatos de seu cotidiano; a forma como o faz é tão simples que me senti sua amiga. Parecia que estava numa pracinha ouvindo-o contar causos.
Ele me fez refletir, pensar sobre minha própria vida, e até mesmo comparar situações da obra com minha realidade. E acho que esse é um ponto comum para todos os leitores de “Reflexões de um sujeito a toa”. A crônica favorita não é a melhor escrita, mas sim aquela que de alguma forma mexe dentro de você.
No meu caso foram duas: A magia do chocolate e Que maldade! Melhor idade...
Foi uma leitura gostosa como chocolate, adorei cada pedacinho. O autor é colaborador do Jornal JR Notícias de São Paulo e cordialmente me enviou uma edição para que pudesse ler sua coluna.
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